terça-feira, 22 de maio de 2012

ESPETÁCULO DE DANÇA DO VENTRE E FUSÕES/TEATRO


SACERDOTISAS DE ÍSIS APRESENTAM...
2012 – A UNIÃO DAS DEUSAS



Oito deusas de várias partes do Universo se unem para tentar salvar Gaia (A Deusa Terra) que está muito doente.
 O espetáculo de dança/teatro foi criado exclusivamente para a IX Convenção de Bruxas e Magos em Paranapiacaba (realização Casa de Bruxa).
Elenco:
Aine – Rainha das Fadas – (Hayfa) - Érica Kovacs/ Aradia – Rainha das Bruxas – Solange Torino/ Atena – Portadora do Conhecimento e Sabedoria – Fernanda Morales/ Benten – Deusa do Amor e das Artes  - Marina Kadooka/ Brigit – O Fogo Triplo – Regina Rosa/ Gaia – A Terra  –Melina Beraldo/ Iemanjá – Rainha das Águas e do Mar – Karina Beraldo/ Ísis – Sissa Nieves.
Coreografias de grupo e supervisão geral de dança: Hayfa/ Solos: Bailarinas/ Autora: Solange Torino.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Histórico do Grupo


O GRUPO SACERDOTISAS DE ÍSIS TEVE SEU NOME CONCEBIDO EM UMA GINCANA COMEMORATIVA DA UNIVERSIDADE HOLÍSTICA CASA DE BRUXA, COM A PROFª HAYFA E SUAS ALUNAS A MAIS OU MENOS SEIS ANOS.
LOGO EM SEGUIDA O GRUPO FOI FORMADO POR ALUNAS DA CASA, ONDE PARTICIPAVA DE EVENTOS NA PRÓPRIA CASA.
COM O PASSAR DO TEMPO, O GRUPO TEVE SUA FORMAÇÃO REDUZIDA E ACABOU EXPANDINDO SEU TRABALHO PARA SHOWS E EVENTOS EM BUFFETS, ALÉM DE VARIADAS FESTAS COMO CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS ETC.
MAS FOI EM 2008, NA 5ª CONVENÇÃO DE BRUXAS E MAGOS EM PARANAPIACABA, QUE O GRUPO CONSAGROU O SEU NOME PERANTE O UNIVERSO COM O RENOMADO TRABALHO “KASHIMIR”, ONDE REUNIRAM ALUNAS E EX ALUNAS.
 ATUALMENTE O GRUPO CONTA COM OITO BAILARINAS E DUAS CONVIDADAS DE ISIS.
COM A DIREÇÃO E COREOGRAFIAS DE GRUPO A CARGO DA BAILARINA HAYFA.  ALÉM DA DANÇA DO VENTRE TRADICIONAL, TRABALHA COM VÁRIAS FUSÕES, DENTRA ELAS, O MEDIEVAL, TRIBAL, O ROCK’ROLL E O POP ROCK, COM APRESENTAÇÕES AO VIVO COM A BANDA (IN) ROLANDO STONES E TAMBÉM EM BARES E EVENTOS EM GERAL.

“É MUITO GRATIFICANTE TRABALHAR COM UM GRUPO ECLÉTICO ONDE SE PRESA O RESPEITO, A AMIZADE E ACIMA DE TUDO O PROFISSIONALISMO. ACREDITO QUE CADA BAILARINA TEM SUA MARCA PESSOAL DENTRO DO GRUPO, QUE É APRECIADO NOS SOLOS COREOGRAFADOS POR ELAS PRÓPRIAS. ISSO SÓ VEM ACRESCENTAR MEU TRABALHO NAS COREOGRAFAIS DE GRUPO, POIS PROCURO PASSAR PARA NOSSO PÚBLICO QUE TODAS AS PESSOAS SACERDOTISAS BAILARINAS OU NÃO, TEM SUA PRÓPRIA ESSÊNCIA E QUE TODOS SOMOS ESPECIAIS E ÚNICOS PERANTE O UNIVERSO!”
HAYFA

Histórico das Bailarinas...


HISTÓRICO DA BAILARINA HAYFA
DRT 021059
INICIOU SEUS ESTUDOS NA DANÇA DESDE OS TRÊS ANOS DE IDADE.  SEU AMOR PELA DANÇA TROUXE SUA FORMATURA DE BALLET CLÁSSICO PELA ESCOLA MUNICIPAL DE BAILADO E VÁRIAS OUTRAS MODALIDADES COMO JAZZ, BALLET MODERNO, SAPATEADO, DANÇA CIGANA, DANÇA HAVAIANA ENTRE OUTRAS. JÁ FORMADA, INICIOU SEUS ESTUDOS NA ARTE DO VENTRE EM 1995, TENDO COMO A PRIMEIRA GRANDE MESTRA A BAILARINA E PROFESSORA AMURA. REALIZOU VÁRIOS WORKSHOPS COM PROFESSORES RENOMADOS COMO SAMIRA SAMIA, NASSER, SAIDA, JILINA, RAQUIA, FARIDA, SAMIR ENTRE OUTROS. JÁ SE APRESENTOU EM NOITES ÁRABES, TV FECHADA E ABERTA, EVENTOS DENTRO E NO INTERIOR DE SÃO PAULO, PARANÁ E EM 2010 SE APRESENTOU NO NAVIO CROE EMPEROR EM LUXOR, EGITO. ATUALMENTE HAYFA SE APRESENTA COM SUAS ALUNAS E TAMBÉM EM SHOWS E EVENTOS EM GERAL. TAMBÉM DIRIGI E COREOGRAFA O GRUPO SACERDOTISAS DE ISIS.


Sol Torino
DRT 11248
Jornalista e escritora por profissão, atriz e bailarina por paixão (paródia da bailarina Fernanda). Formada em artes cênicas pela Fundação das Artes, resolveu trilhar os caminhos brilhantes da dança com a profª Hayfa em 2007. Na sequência ingressou no grupo “Sacerdotisas de Ísis” onde está até hoje. Com o grupo participou de inúmeras apresentações em convenções, bares, festas árabes, além de festas temáticas: aniversários, casamentos etc.
Historiógrafa também por formação estuda a cultura árabe e egípcia e para aperfeiçoamento faz aulas de “Tribal” com a profª Melina.
Como a maior parte do grupo, Sol também é ligada à magia e a Casa de Bruxa, onde hoje é parte integrante do grupo de Ocultismo e profª do curso de Bruxaria Natural.

 


Sissa Nieves
De 2004 a 2009 fiz aulas de Dança do Ventre na Casa de Bruxa com a professora Érica Kovacs (Hayfa).
Um ano depois, já em 2009 fiz aulas com a Adriana Belefusco.
No mesmo ano participei de workshops com as bailarinas internacionais Karen Barbee (USA), Djamilla (Alemanha) e Sharon Kihara (USA).
Faço parte do grupo Sacerdotisas de Ísis desde 2004.









Regina (Aisha)
Iniciou seus estudos no ballet clássico na Escola Municipal de Bailados de São Paulo.
Deu continuação na arte, em aulas de Jazz e Moderno. Fez aulas de Dança de Salão tais como tango, salsa, merengue, gafieira, samba rock, lambada e flamenco.
Devido à paixão pela arte e dança oriental, resolveu iniciar seus estudos no ano de 2007 com a bailarina e professora Hayfa (Érica Kovacs), no ano seguinte ingressou no grupo Sacerdotisas de Isis. Desde então participando de vários locais com o grupo, tais como convenção de bruxas, festa cigana, festa árabe, bares, aniversários, academia de dança etc.
Em 2010 entrou na Academia Amigos da Dança, continuando com a professora Hayfa, participando como aluna de dança do ventre do 6º Grande Encontro de Danças realizado no Clube Atlético Ypiranga. E em 2011 participou de oficinas de dança oriental na academia Al Qamar com a bailarina e professora Hanna Hadara, voltou aos estudos nesta mesma academia até os dias de hoje.
Por formação acadêmica é Bacharel em Ciências (habilitação em Física); pela necessidade em ajudar ao próximo é terapeuta vibracional (terapia alternativa), bruxa, astróloga e por amor a arte é desenhista de arquitetura e decoração, artesã (arte e pintura) e, é claro, bailarina...



Melina Beraldo
Iniciei a dança do ventre em abril de 2004, fazendo aulas com a 
Profª Hayfa até 2008 na Casa de Bruxa.
Em 2009 fiz aulas regulares com Adriana Belefusco, 
Fiz workshops com Karen Barbee (USA), Djamilla (Alemanha), Raquia Hassan (Egito), 
Tito Seif (Egito), Carlla Sillveira (Brasil), Renata Lobo (Brasil) e 
E as bailarinas de dança tribal com Sharon Kihara (USA), 
Mardi Love (USA), Ariella Aflalo (USA), Nanda Najla (Brasil), 
Mariana Quadros (Brasil)
Participei de alguns eventos de Tribal como o Tribal ABC promovido pela bailarina Samia el Kaderi
Iniciei em 2009 aulas de Dança do ventre e Dança Tribal no qual leciono até hoje.
Faço parte do grupo Sacerdotisas de Ísis desde 2004.

 
Marina Kadooka 
Graduada em Administração e MBA em Marketing. Atua como massoterapeuta holística e reikiana. Também ligada à magia, formada pela Casa de Bruxa.
Iniciou sua trajetória na dança do ventre em 2006, com aulas na Cia de Dança Arte, Movimento e Emoções com a professora Mariana Grifo, participando do Espetáculo de Dança Yin Yang em Dezembro de 2006. Em 2007, juntou-se ao grupo Sacerdotisas de Isis, onde passou a ter aulas com a bailarina Érica Kovacs (Hayfa). A partir de 2009, foi para Boston-EUA, onde participou do Workshop The Sacred Shapes of Belly Dance, ministrado pela bailarina Zelanique do grupo The Goddess Dancing.
Em 2012, retorna ao Brasil, e volta a fazer parte do grupo Sacerdotisas de Isis, que se prepara para um grande musical de Dança do Ventre.



Karina Beraldo
Iniciei a dança do ventre em abril de 2004, fazendo aulas com a 
Profª Hayfa até 2008.
Em 2009 fiz aulas regulares com Adriana Belefusco,  participando pela primeira vez do Mercado Persa com grupo máster da escola Belefusco.
Fiz workshops com Carlla Sillveira, Saida (Argentina), 
Romina Maluf (Argentina), Samir Abut (Argentina), 
Karen Barbee (USA), Djamilla (Alemanha), Raquia Hassan (Egito), 
Tito Seif (Egito), Carlla Sillveira (Brasil), Renata Lobo (Brasil) e 
dentre as bailarinas de dança tribal com Sharon Kihara (USA), 
Mardi Love (USA), Ariella Aflalo (USA), Nanda Najla (Brasil), 
Mariana Quadros (Brasil)
EM 2011 comecei meus estudos com Lulu Sabongi e Aziza Mor Said
Faço parte do grupo Sacerdotisas de Ísis desde 2004.


Fernanda Morales
Secretária Executiva por profissão e Bailarina de Dança do Ventre por coração. Dedica-se à dança do ventre há cinco anos, período ao qual vem desenvolvendo amplo aprendizado sobre cultura árabe e egípcia, além de técnicas de dança do ventre e estudo de vários ritmos como clássico, baladi, fusões, entre outros, tendo como mestra a bailaria Érica Kovacks (Hayfa), além de participar de oficinas complementares e workshops com a bailarina Hanna Hadara. Está no grupo Sacerdotisas de Ísis desde 2007, onde teve a oportunidade de realizar diversas
apresentações em público.


 

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Origens da Dança do Ventre

DANÇA DO VENTRE
Origens
A origem é controversa. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância da evolução na Antiguidade.
Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao Período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que a forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe, Grande Deusa ou Mãe Cósmica, provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial. As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais.
As manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.
Tecnicamente, os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril (shimmies), entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.

Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
• Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
• Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
• Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.
Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para a nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.

A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
• As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
• As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti, que passavam o tempo entretendo os soldados.
As Ghawazee descobriram nos estrangeiros, clientes em potencial e foram proibidas de se aproximarem das barracas do exército. No entando, a maioria não respeitava as novas normas estabelecidas, e como conseqüência, quatrocentas Ghawazee foram decapitadas e as cabeças foram lançadas ao Nilo.
Originalmente a dança possuía um aspecto religioso nos cultos à deusa mãe, não se sabe ao certo como foi a ligação com a idéia da prostituição, mas acredita-se que tudo tenha começado no período de transição do matriarcado para o patriarcado, quando as danças femininas passam a ser vistas como ameaça ao novo domínio político.
A história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proíbe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as Ghawazee retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo pelas performances.
No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.
O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.

No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia.
Na década de 1990, a dança do ventre teve o maior impulso durante a exibição da novela O Clone, pela Rede Globo de Televisão, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. Contudo, o término da exibição da telenovela não arrefeceu o interesse, existindo atualmente diversas escolas e espaços de dança dedicados à "Raks Sharqi".
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Alusão às posições dos papiros egípcios
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
• Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
o O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
o Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
o Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
• Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
o O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
• Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
o Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.

• Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
• Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
• Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
• Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
• Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
• Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
• Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.
As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
• A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança
(Textos extraídos da internet)